Thursday, October 26, 2006

 

PARA QUÊ? POR QUÊ?

PARA QUÊ? POR QUÊ?

Considero que não seja tão importante se o professor é construtivista ou não, o importante é a forma e a intensidade de como é feita a inteiração entre o aluno e o conhecimento, entre o aluno e as ferramentas de pesquisa, os instrumentos de análise para a elaboração, e ou aquisição do conhecimento. Importante é a capacidade do professor em lançar mão de conteúdos, instrumentos, enfim de motivos que provoquem no aluno, algum tipo de insatisfação, ou de inquietação levando-o a se interessar por temas tidos como pouco interessantes ou até desconhecidos. O que me parece mais válido no professor, é a capacidade de provocar no aluno a ambição do querer mais, o desejo de conhecer o novo. Cada professor tem suas características pessoais, mas, todos devem possuir o dom, o poder, de seduzir seu aluno pelo novo.
O professor precisa estar bastante preparado para perceber que nível de entendimento seu aluno esta tendo, e a partir disso lançar novo questionamento mais desafiador, mas que este questionamento esteja em um nível imediatamente superior ao seu conhecimento que não venha se caracterizar em algo tão difícil e distante do nível de conhecimento, que venha a desestimular o aluno.
Sobre a condução e o desenvolvimento de um tema de estudo, me parece importante dizer que o conhecimento para ser mais facilmente assimilado pode ser representado em forma de espiral, transitando cada vez de forma mais abrangente. Ou na forma inversa, cada vez mais especificamente no assunto e de forma mais aprofundada. Considero que é muito mais sensato partirmos de nos mesmos, de nossa realidade, de nosso próprio conhecimento, mesmo que nosso conhecimento nesse assunto seja empírico, e a partir disso sustentar nossas teses ou tendências em fontes confiáveis do conhecimento científica e assim irmos ampliando e melhor embasando nossos conceitos sobre o tema investigado.

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